Explosão de Energia Cósmica

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mudanças e novidades: Em breve o blog terá um novo colaborador, que no momento será segredo e também passará por mudanças de layout e diagramação...mudanças sugeridas pelo tal colaborador e que eu pensei com muito carinho a respeito...

Enfim, ao que interessa. Ano passado o Wolfmother lançou seu segundo álbum, o Cosmic Egg, que contava com uma nova formação da banda. A pouco tempo atrás eu tive a oportunidade de ouvi-lo e resolvi falar alguma coisa a respeito, pois me surpreendi com o que ouvi.

Para quem não faz idéia de quem se trata, um resuminho sobre a banda: Wolfmother é uma banda australiana de rock psicodélico surgida em 2000 e composta pelo vocalista/guitarrista Andrew Stockdale, o baixista/tecladista Chris Ross e o baterista Myles Heskett. Sonoridade crua e rebuscada ao mesmo tempo, com riffs que remontavam a onda stoner de bandas como Kyuss e Queens Of The Stone Age.

Lançaram seu primeiro álbum, o Wolfmother, em 2005 como o resultado de inúmeras jam sesions entre os três. E foi um verdadeiro estouro. Logo surgiram comparações dos caras com Led Zepellin e Black Sabbath, críticos diziam que eles eram a salvação, a MTV passou a rodar seus clipes regularmente...

Voltando ao segundo álbum. Eu mal acreditei quando foi anunciada a saída de Chriss e Myles da banda em 2008...na época eu pensei "Cara, como assim eles sairam? a banda tava perfeita!". Fiquei chateado, por que achei que seria mais uma esperança jogada no lixo...provavelmente o Andrew iria chamar uns outros caras meia-boca e a banda ia ficar tosca.

Queimei minha língua. Queimei minha língua muito feio.

A nova formação da banda conta com o guitarra base Aidan Nemeth, o baixista/tecladista Ian Peres e o baterista Dave Atkins. Wolfmother deixou de ser um power trio focado em riffs de guitarra e teclado para ser uma formação de quatro integrantes tradicional com bastante enfoque nas guitarras.

Com essa nova formação as guitarras ganharam um peso que não era muito comum nas músicas deles. Antes você só ouvia uma distorção em refrões e solos, agora está o tempo inteiro.

É claro que tem o toque pop característico da banda, que tem suas músicas constantemente remixadas por diversos DJs, mas no geral o que predomina é o alternativo.

A música 10,000 Feet, por exemplo, tem uma agressividade que chega a assustar aqueles que ouviam canções calminhas como Tales from The Forest of The Gnomes e Vagabond. O mesmo ocorre com Phoenix e Sundial, que tem riff ao estilo N.I.B., do Black Sabbath.

In the morning surge como uma baladinha mais ao estilo Metallica, com refrão pesado e tudo mais. O álbum encerra com Violence Of The Sun, bem épica....

No mais, ouçam, vale a pena. Andrew Stockdale entra para o hall daqueles artistas que mantêm o bom e velho rock vivo. Esse cara ainda pode fazer revolução, mas não sozinho.

Dimension - Pra mim, a melhor de todas. Reúne todo o ar setentista exalado pela banda, é 100% viajante, tem um vídeo legal (é minimalista e tem a ver) e tem o ar pop que a banda consegue atingir como nenhuma banda alternativa consegue.



Witchcraft - A segunda melhor. Uma mescla genial de Jethro Thull e Led Zepellin. Um riff memorável.



Woman - Um grande sucesso. Foi 1º nas paradas de sucesso de vários lugares.


Sundial - Muito boa faixa do novo álbum. Percebam a semelhança com N.I.B. (só o inicio, mas já é o suficiente) http://www.youtube.com/watch?v=4by8NaLYhRk



Violence Of The Sun - Bem legal essa. Bem legal mesmo.



Um abraço psicodélico do Bardo!


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