Sol

domingo, 18 de julho de 2010

E aqui estava eu, em devaneios perdidos, e escuridão eterna, quando finalmente irei descansar? Este sentimento putrefato que remete meu peito algum dia passará? Solidão, sentimento errante que vai e volta, cada vez pior mais desgastante, lagrimas contidas, retidas pelo mais puro orgulho, onde está o amanhã, perdido talvez?

Onde está o agora? Rendido pela falta de felicidade, e a esperança que se esvai, deixando um buraco cada vez maior no peito. Tal que me faz gritar, com a dor tamanha que este provoca. O ranger dos dentes o arranhar das unhas, nada inibe essa sensação desastrosa.

Nada me faz me perder, alem da falta de você, ser que me aplaca, me nutre e me faz viver, quando você se vai naqueles passos ecoantes cada vez mais longe, meu chão cai, meu céu fica vermelho e minha vida....vazia. Me perco novamente, caindo nesse poço sem fim, envolvendo-me com a água gelada, que ouriça minha pele do mesmo modo que seu toque leviano profano que me faz sonhar. Onde posso te encontrar?

E com todo pesar, digo adeus, pois sei que você não irá voltar,
com amor... doce lua.

Fernanda Von-Grapp

Este é um pequeno conto da minha mais nova parceira, Fernanda. Fiquem atentos, essa dupla dinâmica ainda vai dar o que falar. Espero que gostem, eu adorei.

Um abraço do Bardo, agora com novo fôlego.


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